São três ilhas encantadas: ilha 1. como nasci?; ilha 2. o encanto; ilha 3. o vôo. Três espaços de encantamento e curiosidade. Cada ilha e  cada caminho que se percorre entre elas, são lugares de partilha de histórias e caminhos da vida: dos corpos, dos encontros, que podem revelar alguns segredos sobre criaturas que habitam as profundezas dos mares, com muito recurso à livre imaginação.

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Os performers Clara Bevilaqua e Guilherme Calegari, também conhecidos como BAILEIA, são os artesãos deste trabalho, na construção da cena, do som, da música e do cenário desenvolvido manualmente com tingimentos naturais. Como jovens criadores convidam para o processo quatro artistas, com uma experiência notável no panorama das artes performativas e na educação em Portugal, para serem provocadoras da criação: a bailarina e criadora Márcia Lança, a bailarina Mariana Lemos, a performer-criadora de objetos poéticos Margarida Mestre e a arte-educadora Leonor Pêgo.

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Num processo ancorado na pesquisa e na afirmação de uma linguagem própria, exercitam o convite ao público para co-criarem estes momentos performativos. São perguntas sobre as sereias inventadas, esquecidas e extintas. Vasculham arquétipos e estereótipos, descobrem os mistérios que podem viver nas águas e perguntam sobre os fluxos migratórios e as sereias de nosso tempo. Quais os encantos que estamos a perseguir? Quais serão as sereias do agora?